quarta-feira, 27 de junho de 2012

Biscoito do orgulho gay



Algo me chamou atenção hoje, ao chegar em casa. Havia chegado uma carta, cujo no da empresa eu desconhecia, mas estava direcionada à minha pessoa. Achei estranho, mas logo me prontifiquei a ver do que se tratava.

Era da empresa Kraft Foods dizendo que entrei em contato com o “SAK” [sic] e que teriam interesse de solucionar um suposto questionamento que eu diz em 14/03/2012.
Fiquei durante alguns instantes tentando me lembrar, quais seriam esses tais questionamentos, nada me veio à cabeça.

 Até que ao ligar o computador, e visitar o site da Folha, como de costume, vi uma notícia à respeito de uma campanha sobre um “biscoito gay”, que teria gerado polêmica no facebook, achei interessante e cliquei no link.

Ao ler a notícia, percebi que havia uma palavra que não me era estranha, Kraft Foods. Que coincidência, não é?

Agora fico pensando com meus botões (risos). Vejo uma campanha que gerou polêmica em uma rede social e no mesmo dia, recebo uma carta da mesma empresa que eu nunca ouvi falar, é no mínimo duvidoso. Marketing? Ou eu realmente fiz alguma reclamação sobre a marca que não me recordo? Pode até ser, segundo consta na carta, meu questionamento foi no mês de março, como vou lembrar?

Será que foi uma estratégia, esperar tanto tempo assim, para enviar uma resposta a um suposto consumidor? Pois devido à demora, ele não se lembraria mais do caso, mas fixaria em sua mente a marca da empresa. Talvez, mas antes de finalizar essa postagem, decidi fazer uma pesquisa no Google, e descobri que se tratava de uma reclamação que fiz sim, em março, de um produto que comprei. 

Agora a pergunta, por que só 3 meses depois deram atenção ao caso? (Já nem lembrava mais, até porque, nunca mais comprei nada que pertencesse a essa marca). E justo hoje, sair uma notícia da mesma empresa nos jornais? Isso realmente foi uma grande coincidência.  

Bom, após esse “puxão de orelha”, gostei muito da ideia de existir um “biscoito gay”. Se realmente for lançado, eu comprarei! (risos)

Para conferir a notícia que saiu no site da Folha clique aqui.

terça-feira, 26 de junho de 2012

Isso tem que acabar




Amo minha cidade, porém, muitas vezes tenho vergonha morar nela! Essa onda de crimes não pode continuar!

Hoje, ao voltar para casa, deparei-me com uma situação que é de deixar qualquer pessoa com vergonha de viver em uma cidade como São Paulo. 

Há alguns dias, criminosos atearam fogo em ônibus da capital, pelos motivos que todos já conhecemos, inclusive, foi a última postagem do meu blog.

Para poder chegar em casa após o trabalho, na zona oeste, necessito utilizar o transporte público, que já não oferece um serviço de qualidade à população. E para piorar, essas ações que estão acontecendo, acabam tornando ainda mais difícil a vida dos paulistanos.

Esperei por alguns minutos no ponto de ônibus, e ouvi uma conversa entre duas pessoas dizendo que a condução iria demorar, pois tinham “botado fogo” em um dos ônibus daquela linha.

Cansado de esperar, resolvi pegar o metrô e felizmente, não tive problemas durante a viagem, até chegar ao local, onde pegaria mais um ônibus, para então, chegar em minha casa.

Estranhei o tempo em que o ônibus permaneceu no local, mas isso é comum nesse horário. De repende, um passageiro perguntou ao motorista o motivo da demora, e segundo ele, aquela seria a última viagem que aquele ônibus faria, pois os bandidos estariam ateando fogo em diversos ônibus da cidade.

Todos ficaram inconformados com o ocorrido. Houve, inclusive, pessoas que decidiram seguir o trajeto a pé. 

Hoje o ônibus que deveria fazer sua última viagem as 0h50, teve que antecipar, e as 23h20, já estava aguardando os últimos passageiros para seguir o percurso.

O fiscal orientou o motorista a mudar o letreiro do ônibus para "reservado", como forma de segurança. E 30 minutos depois, continuamos a viagem normalmente.

Essa situação é de deixar qualquer cidadão indignado!

E as pessoas que não souberam do ocorrido, ou que por algum motivo, precisaram sair mais tarde do trabalho, vão perder a condução?

E as pessoas que trabalham o dia todo e esperam ansiosamente a hora de chegar em casa para descansar, vão perder a condução?

E as pessoas que não têm a ajuda de algum amigo ou parente e que dependem unicamente desse meio de transporte, vão perder a condução?

Isso precisa acabar! 

O povo brasileiro é um povo trabalhador, que tem garra, força e vontade de vencer. Que luta pelo seu país e que merece o mínimo de atenção. Estamos cansados de viver com essa insegurança, que parece aumentar a cada dia.

Ao analisar a fisionomia das pessoas hoje, puder ver que estão todos desmotivados e principalmente, aterrorizados com essa situação.

É uma pena ver os TRABALHADORES DE VERDADE, passarem por tudo isso e não receberem, se quer, o devido respeito que merecem.

Nesses momentos, tenho vergonha de ser brasileiro. Vergonha dessa gestão, que sabem fazer discursos extraordinários, mas apenas isso. Discurso.


domingo, 24 de junho de 2012

Medo e insegurança




Um assunto que está em evidência em todos os meios de comunicação, é a situação de insegurança que a cidade de São Paulo está vivendo, com os confrontos entre policiais e bandidos. 

Há diversas dúvidas e incertezas, com relação aos motivos que ocasionaram esses crimes, mas uma coisa é certa, isso precisa acabar.

A população está apreensiva. As pessoas tem receio de às ruas, por medo de a qualquer momento presenciar esses fatos e por ventura, tornar-se uma das vitimas em meio aos confrontos.

Que a segurança pública da cidade é caótica, isso é indiscutível. O governo sempre acaba frisando, que o avanço da tecnologia, auxilia os profissionais a exercerem suas funções, com eficácia. No entanto, todos nós sabemos que o nosso sistema de segurança é falho.
Os policiais não estão adequadamente equipados, para que assim, possam assegurar o bem-estar população. 

Sem falar no salário. Como pode os profissionais que fazem nossa segurança, ter uma renda tão baixa, comparada com tipo de serviço arriscado que eles fazem? Onde é gasto nosso dinheiro? Em quê é revertido os altíssimos impostos que pagamos? 

Acho que eu nem precisaria fazer essas perguntas, todos sabemos, não é? Vai para o bolso dos políticos, que usam nosso dinheiro para fins pessoas, como por exemplo, comprar gasolina suficiente para dar nove voltas na Terra. 

E esses corruptos ainda têm a cara de pau e o cinismo, de roubar nosso dinheiro e ainda pedir os nossos votos. O pior, eles conseguem! E isso aumenta ainda mais a ousadia desses “profissionais”. Como dizia Millôr Fernandes: "Político profissional jamais tem medo do escuro. Tem medo é da claridade” (Desculpem as poucas exceções que existem).

Infelizmente, de nada bastará essa postagem, como a de tantas outras pessoas, pois a população não aprende, não lutam pelos seus direitos, já estão acomodados e acreditam que isso nunca mudará. Realmente, não vai mudar, se as pessoas não tomarem uma posição e lutar pelo o quê é nosso.

Paraguai é isolado do Mercosul e da Unasul


 Ao centro, Fernando Lugo, ex-presidente do Paraguai, no Palácio Presidencial
Os países que integram o Mercosul e a Unasul, entre eles o Brasil, cogitam suspender o Paraguai de órgão multilaterais, até as eleições presidenciais previstas para abril do ano que vem, como uma forma de punição, devido ao impeachment do presidente Fernando Lugo.

Ocorrerá um debate sobre o caso, no próximo final de semana, na Argentina, em uma reunião do Mercosul. Os países vizinhos querem desencorajar processos semelhantes em outros parceiros da região

O embaixador brasileiro que está em Assunção, capital do Paraguai, foi chamado de volta ao Brasil para consultas e não deve retornar ao Paraguai. A Argentina, também anunciou a retirada de seu embaixador, até que seja restabelecida a ordem democrática. 

Devido à usina hidrelétrica binacional de Itaipu, o Brasil nãocomperá completamente suas relações com o país.

O Novo predidente, Frederico Franco afirma que não houve golpe, nem quebra institucional. E que será retomado o contato com os países, para esclarecer a situação.

Frederico Franco, atual predidente do Paraguai
  Após a destituição, a favor de Fernando Lugo foi criado um movimento social, que une partidos políticos de esquerda e centro-esquerda a “frente em desefa da democracia”, que controlará todas as ações populares contra o novo governo.


Grupos de mulheres protestam contra a Eurocopa 2012




Fundado em 2008, por Anna Hutsol, o FEMEN, grupo de mulheres que fazem protesto contra o turismo sexual, se manifestaram horas antes do início da partida entre Inglaterra e Itália, em Kiev, na Ucrânia, sede da Eurocopa-2012.

Elas protestam desde 2010, contra o que acreditam ser uma exploração organizada de mulheres contratadas para se prostituírem, entres os milhares de torcedores que visitam o país na época dos jogos.

Que esse problema existe, é inegável. Há um mapa de Kiev, entregue aos turistas, onde é exibido 5 anúncios de massagens eróticas e clubes para homens.

Segundo uma das ativitas, “Na Ucrânia existe muitas mulheres bonitas, pobres e sem perspectiva de encontrar empregos, o que as tornam vulneráveis à exploração. Anúncios oferecem trabalhos de massagistas e dançarinas, mas todos sabem que se trata de prostituição. O que tecnicamente na Ucrânia, é ilegal”.



Ela relata, também, que as mulheres do FEMEM se manifestam com os seios à mostra, como forma de chamar atenção. “Todos estão acostumados a ver o corpo feminino em revistas, cartazes e em propagandas de TV. O diferente e usar o corpo feminino, não para vender algo, e sim, passar uma ideia. Há inclusive, uma brasileira que participa das manifestações”, comenta a ativista.

A Eurocopa é o 3° maior evento esportivo do mundo, e os ucranianos aproveitam os holofotes, para chamar atenção aos problemas sociais e políticos do país. Esse evento se tornou um instrumento, que permitiu uma crítica coletiva ao governo Ucraniano.

Para visualizar mais fotos da manifestação, Clique aqui.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Documento final da RIO + 20 causa decepção


 
Por não obter metas, o documento final da RIO + 20, intitulado como: “O Futuro Que Queremos” causou decepção e diversas manifestações.

Considerado fraco, sem metas e prazos, o texto causa indignação em grande parte dos especialistas e representantes de ONGs, em todo o mundo. Para eles, houve muito discurso político, sem uma ação efetiva. E afirmam constar no documento, que a sociedade civil foi consultada no processo. No entanto, o texto não reflete a real opinião das pessoas que representam a sociedade.

Em meio aos protestos, uma das presenças mais marcantes, foi a canadense Severn Suzuki, que aos 12 anos fez um discurso comovente durante a RIO 92. Severn garantiu, que mantém a esperança de ver um avanço nas práticas sustentáveis.

Os especialistas e representantes de ONGs escreveram uma carta de repúdio aos resultados diplomáticos da conferência. 

A RIO+20 QUE NÃO QUEREMOS

"O Futuro que Queremos não passa pelo documento que carrega este nome, resultante do processo de negociação da Rio+20.

O futuro que queremos tem compromisso e ação, e não só promessas. Tem a urgência necessária para reverter às crises social, ambiental e econômica e não postergação. Tem cooperação e sintonia com a sociedade e seus anseios, e não apenas as cômodas posições de governos.

Nada disso se encontra nos 283 parágrafos do documento oficial que deverá ser o legado desta Conferência. O documento intitulado O Futuro que Queremos é fraco e está muito aquém do espírito e dos avanços conquistados nestes últimos 20 anos, desde a Rio-92. Está muito aquém, ainda, da importância e da urgência dos temas abordados, pois simplesmente lançar uma frágil e genérica agenda de futuras negociações não assegura resultados concretos.

A Rio+20 passará para a história como uma Conferência da ONU que ofereceu à sociedade mundial um texto marcado por graves omissões que comprometem a preservação e a capacidade de recuperação socioambiental do planeta, bem como a garantia, às atuais e futuras gerações, de direitos humanos adquiridos.

“Por tudo isso, registramos nossa profunda decepção com os chefes de Estado, pois foi sob suas ordens e orientações que trabalharam os negociadores, e esclarecemos que a sociedade civil não compactua nem subscreve esse documento.”

SIGNATÁRIOS:

Ashok Khosha, Bill Mackbidden, Camila Tulmin, Fabio Feldman, Juan Carlos Jintrack, Kumi Naidoo, Marina Silva, Mathis Wackernagel, Ricardo Young, Thomas Lovejoy, William Kees, Roberto Klabin, Sergio Mindlin e Yolanda Kakabadse.

Em outro ponto do Rio de Janeiro, outras manifestações terminaram em vandalismo e houve depredação do Espaço AgroBrasil, no Píer Mauá, na zona portuária. Em nota a Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil, repudiou a violência do grupo, que portava cartazes do movimento dos Sem Terra, além de matérias de outros movimentos sociais.